domingo, 25 de setembro de 2011
Alix Grès (1903/1993)
Elsa Schiaparelli (1876/1975)
Gabrielle Chanel(1883/1971)
Mãe do pretinho básico, de um estilo que não sai de moda, dona do perfume chanel nº 5, o perfume mais vendido no mundo, no filme, “Coco Chanel”, mostra uma frieza calculada para os negócios e nenhuma sensibilidade amorosa. Sua vida é um meteoro, de órfã à grande estilista do séc. XX, para todos os séculos é considerada um mito na história da moda, hoje tem sua reputação questionada em sua mais recente biografia “Sleeping with the enemy: coco chanel’s secret war” (dormindo com o inimigo: a guerra secreta de Coco Chanel), autoria do jornalista Hal Vaughan. O que explica como se sobressaiu brilhantemente e manteve-se intacta, enquanto outros grandes talentos igualáveis da moda se ofuscaram neste período de guerra. “De mito a espiã nazista” os fins justificam os meios? Ou não importa? Para os amantes da moda o que vale é seu talento. As criações são maiores que seus criadores.
Estilistas da Década de 30
A década de 30 é marcada pela crise econômica de 1929 e a moda, como dito, sofre essas influências, as roupas têm mais discrição e os tecidos usados são mais simples, como o algodão e a casimira. As saias ficam mais longas e os cabelos mais compridos. Os vestidos de noite tinham grandes decotes nas costas, que, acredita-se, tiveram influência dos trajes de banho da época e as saias pelo corte em viés criado pela Madeleine Vionnet.
Jean Patou (1880 /1936)
sábado, 24 de setembro de 2011
Madeleine vionnet( 1876/1975)
Estilistas da Década de 20
Em todos os tempos a moda é influenciada pelos fatos históricos, pela arte, pela música e na década de 20 a música era o jazz e a dança é o chaleston. Durante a guerra, a maioria das mulheres, deixa os seus lares e assumem cargos, antes ocupados, pelos homens, neste período de pós guerra, quando os seus maridos voltam para casa, a mulher assume um papel de maior liberdade na sociedade e há reflexos grandes na moda da época, livres dos espartilhos, com as saias mais curtas, usando maquiagem, sofreram influências das atrizes de Hollywood. Os acessórios eram as meias em tons cor de pele e os chapéus no estilo “Cloche”, usados apenas durante o dia.
Edward Molyneux (1871 /1949)
Jeanne Paquim (1869/1936)
Jeanne Lanvin (1847/1946)
Jean Patou (1880 /1936)
Jackes Doucet (1853 / 1929)
Mariano Fortuny (1871 /1949)
Paul Poiret (1879/ 1944)
Estilistas 1900 a 1919
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Nosso blog
Assim nos reconhecemos em roupagens de outros como se fossem a continuidade de nossa pele, assim também as usamos, quando queremos vestir máscaras que nos escondam e ocultem a nossa verdade. Tudo isso faz muito sentido quando, através da moda, queremos ser amados, desejamos ser queridos, aceitos. E nesta aceitação – existe o conceito de pertença, que é ser de alguém ou de algum grupo. A moda fica menos superficial, quando mostra, por detrás de sua roupagem, o aspecto real de seu existir – simplesmente, não andamos nus ou fardados com a mesma roupagem, porque somos diversos, porque queremos mostrar externamente, o que há ou não, internamente, como já dissemos.
Semelhante ao que pensamos é a idéia de Alain de Botton, no livro A Arquitetura da Felicidade, no que concerne à arquitetura: “Podemos de vez em quando, e com sentimento de culpa, sentir o desejo de criar uma casa para nos vangloriarmos diante dos outros. Mas somente se a parte mais verdadeira de nós mesmos for egomaníaca é que a urgência de construir será dominada pela necessidade de se mostrar. Pelo contrário, na sua forma mais autêntica, o impulso arquitetônico parece associado a um desejo de comunicação e comemoração, uma ânsia de nos declararmos ao mundo por meio de um registro não verbal, por intermédio da linguagem dos objetos, cores e tijolos: uma ambição de deixar que os outros saibam quem somos – e, nesse processo, lembrar de nós mesmos.
Então, a moda nos rotula! Deixamos que ela mostre, exatamente o que desejamos.
Em pesquisa sobre estilistas de várias décadas, deparamo-nos com diversas personalidades criativas, que vestiram mulheres da alta sociedade, atrizes, bailarinos e influenciaram pessoas até os dias atuais.