sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Claire Mccardell 1905/1958






Meninas! Pressuposta criadora do vestido envelope em 1942, o chamado:”pop over”, sempre produzindo roupas muito práticas de tecidos simples, tornando as roupas funcionais, capitalizadas e informais, mas sem esquecer das tendências da moda. Norte americana, Claire teve várias inovações pós-guerra, foi aprendiz das técnicas de Madeleine Vionnet . lançou o “vestido mosaico”, peça de muito sucesso, solto, sem cintura, de corte enviesado; como também as bases do "sportswear" americano. Sua marca registrada era: "bolsos chapados", mangas de camisa "grand-père" e alças de cadarços de sapato, vestidos de verão de costa nua, e um maiô estilo fralda em 1943, que é a cara do estilo saruel hoje em dia!Uma elegância discreta, casual, bela, agradável a preços acessíveis e minimalista. Um verdadeiro “ american style”. Seria um prêt-à-porter, ou seja, se limitando a um pronto-a-vestir americano e rejeitando as formalidades da alta- costura francesa. Interessante não é?

domingo, 23 de outubro de 2011

Louise Boulanger 1950/1978




Sabe, com clientela própria, Louise Boulanger, não competia com as demais estilistas da época, bem-sucedida e graciosa, criava roupas elegantes e muitas vezes cortada em viés, técnica que alguns estilistas dominavam, seus vestidos de noite na frente eram na altura do joelho e atrás chegavam ao tornozelo, sempre com cores fortes e tecidos como o tafetá. Trouxe o vestido “pouf” que dava um efeito bouffant a roupa, diria que hoje se assemelharia ao balonê. Gostava mais de tecidos impressos do que bordados, era inovadora e moderna e deixou sua marca na história da moda.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mainbocher 1890/1976





Desenhista de roupas, ilustrador, correspondente de moda, costureiro de empresas estabelecidas, projetou figurinos e uniformes para marinha dos EUA. É! E fez o maior sucesso! Também fez exposições e teve suas coleções prestigiadas. Agora um babado! Vejam o que é glamuor: O vestido de noiva de Nancy Shevell teve inspiração no vestido da duquesa Wallis Simpson, de Windsor, desenhado em 1937. No casamento com o príncipe Edward, Simpson usou um modelo de vestido semelhante ao de Nancy. E foi nada mais nada menos que o francês Mainbocher quem costurou o vestido da duquesa em 37. Já o de Nancy Shevell foi Stella McCartney, filha de Paul, que é estilista. O vestido original era mais longo, de crepe, com gola alta e mangas compridas. Já o da esposa de Paul McCartney foi acima dos joelhos e com decote "V". Confiram: parecidíssimos!




Augustabernard 1886/1946





Destacavam-se pelo seu corte enviesado, seus vestidos eram simples e clássicos, com cores de luar, assim, cenário requintado para jóias de luxo. A marquesa de paris, uma das mulheres mais bem vestidas na frança, ganhou o concours d'elegance em st. Moritz, vestindo um vestido de decote de prata fundida, de quem? È! Da própria: ”Augustabernard”. Apesar de dominar a técnica do corte de viés como Madeleine Vionne , tinha um estilo super pessoal e teve como muitos, influência greco-romana, daí algumas semelhanças na época.Aveau D'Amour by Augusta Bernard”. Também perfumista, seu perfume: ”

domingo, 16 de outubro de 2011

Maggy Rouff 1896/1971






Caramba! Considerada a arquiteta da moda, abusava da assimetria, escreveu livros sobre suas experiências com costura, vestia figurinos em apresentações musicais famosas, como também em filmes, mexeu na largura e comprimento das saias, dos 18cm de Dior aos 35cm de Maggy, era o começo da guerra entre as saias curtas e compridas; longe do padrão de Chanel. Em 1957 ingressou com outros estilistas famosos no prêt-à -porter.


domingo, 9 de outubro de 2011

Marcel Rochas 1902/1955

Como é de prache, estilista renomado, também habitou os ares da perfumaria. “Femme” Um dos perfumes mais famosos da marca foi um presente a sua esposa.
Aos 23 anos iniciou sua carreira, que é marcante. Foi adepto do espartilho, criando um modelador, cintura-de-vespa, que foi um grande sucesso. Visto como o 1º estilista de casacos e saias 2/3, com bolsos. Atualmente a coleção de verão 2012 da casa Rochas já tá brilhando nas passarelas.

Uau! É só conferir!
















Nina Ricci 1883/1970





















domingo, 25 de setembro de 2011

Alix Grès (1903/1993)

Rainha do drapeado, é uma verdadeira escultora de tecidos, em suas mãos as pregas tornam-se arte, diga-se de passagem, nada parecidas com as túnicas do caro estilista Mariano Fortuny. Também teve influência Greco romana. Manteve-se clássica e atemporal. Porém, sua morte em um asilo passou desapercebida por um ano. Acho isso de uma injustiça tremenda com os célebres, bom seria que todos acabassem bem resolvidos pelo seu legado.





Elsa Schiaparelli (1876/1975)

Italiana de alma francesa, é a fusão entre arte e moda, pois contratou artistas plásticos e outros criadores famosos para criarem seus acessórios e tecidos, como, por exemplo, Salvador Dali e Jean Cocteau. Suas criações tiveram influência do cubismo e surrealismo e também da moda egípcia. Antinazista, se opunha à Chanel, suas roupas, acessórios e chapéus eram para impressionar, uma provocação! Criou um tom de rosa shocking, que até hoje conhecemos como:” rosa choque”. nome, posteriormente, do seu perfume. Inovou com o zíper usado na parte externa da roupa, o crepe de seda e o celafone. Suas obras eram de luxo e excentricidade. colaborando assim para a história da moda. Magnífica!




Gabrielle Chanel(1883/1971)

Mãe do pretinho básico, de um estilo que não sai de moda, dona do perfume chanel nº 5, o perfume mais vendido no mundo, no filme, “Coco Chanel”, mostra uma frieza calculada para os negócios e nenhuma sensibilidade amorosa. Sua vida é um meteoro, de órfã à grande estilista do séc. XX, para todos os séculos é considerada um mito na história da moda, hoje tem sua reputação questionada em sua mais recente biografia “Sleeping with the enemy: coco chanel’s secret war” (dormindo com o inimigo: a guerra secreta de Coco Chanel), autoria do jornalista Hal Vaughan. O que explica como se sobressaiu brilhantemente e manteve-se intacta, enquanto outros grandes talentos igualáveis da moda se ofuscaram neste período de guerra. “De mito a espiã nazista” os fins justificam os meios? Ou não importa? Para os amantes da moda o que vale é seu talento. As criações são maiores que seus criadores.